ABC do Pneu

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ADERÊNCIA
Atrito entre 2 materiais (pneu/solo), que pode ser reforçado pela rugosidade.

ALINHAMENTO
É a diferença entre as cotas A e B
A>B positivo  = convergente ou fechado (situação n°1 do diagrama ao lado).
A<B negativo = divergente ou aberto (situação n°2 do diagrama ao lado).

ALTA PRESSÃO
Situação em que a pressão interna do pneu é maior do que aquela preconizada pela montadora/fabricante do pneu. Em caso de longos trajetos a velocidades elevadas ou se a carga do veículo for momentaneamente significativa, um técnico de pneus poderá aconselhar um aumento específico da pressão normal, justificando uma alta pressão.

AMORTECER
Absorver as vibrações causadas pelas irregularidades da pista ou solo.

ÁREA DE CONTATO
Periferia da superfície do pneu em contato com o solo.

AQUAPLANAGEM
Perda de contato do pneu com o solo sobre uma superfície coberta de água, devido à pressão hidráulica. A velocidade e o volume de água colaboram para esse efeito.

AQUAPLANING
Palavra inglesa equivalente a AQUAPLANAGEM, cuja definição se encontra acima.

ARESTA
Borda da escultura que desempenha um papel de limpador de pára-brisas sobre a pista molhada ou pouco aderente, devido à ocorrência de uma pressão muito forte que permite a ruptura da camada de água e a aderência ao solo.

ATRITO
Ver ADERÊNCIA.

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BALANCEAMENTO
Operação para reduzir as vibrações das rodas a um limite aceitável.

BANDA de RODAGEM
Parte do pneu que entra em contato com o solo. 

BAIXA PRESSÃO
Situação em que a pressão interna do pneu é insuficiente: os flancos trabalham anormalmente a fim de garantir as funções do pneu; a carcaça submete-se a uma fatiga excessiva e disso resulta uma elevação da temperatura e um desgaste anormais. O pneu sofre danos irremediáveis, que podem provocar sua destruição imediata ou futura.

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CANAL
Largo sulco da escultura do pneu.
Diagrama ao lado:
 - N°1 : Canal central largo
 - N°2 : Dupla marca elíptica

CARCAÇA
"Esqueleto" do pneu, que sustenta a carga e é formada pela estrutura, lonas de topo e aros.

CAMBAGEM
Uma cambagem é positiva
, se o alto da roda estiver inclinado para a parte externa do veículo (diagr. 1);
Uma cambagem é nula, se a roda estiver na posição vertical;
Uma cambagem é negativa, se o alto da roda estiver inclinado para a parte interior do veículo (diagr. 2).

CONVERGÊNCIA
Ver ALINHAMENTO.

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DESEMPENHOS
Benefício recebido pelo usuário (aderência, dirigibilidade, capacidade de frenagem, etc...).

DIÂMETRO EXTERIOR
Diâmetro medido na parte externa da banda de rodagem.

DIVERGÊNCIA
Palavra empregada quando o ângulo formado pelas rodas e o eixo do veículo é aberto ou negativo, ou seja, quando as rodas se afastam no sentido da parte dianteira do pneu.

DURAR
Trata-se de uma das seis funções do pneu, ou seja, manter em seu melhor nível os desempenhos do pneu ao longo de milhões de giros de roda (os seus pneus rodam, em média, o equivalente à volta da Terra a cada três anos).

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ESCULTURA
Desenho específico da banda de rodagem, formado pelos tacos de borracha, sulcos e ranhuras.

ESTRUTURA
É o modo de construção da carcaça do pneu. Os pneus com carcaça radial são identificados pela inscrição "Radial" ou "R", representando a quase totalidade dos pneus atuais.
FLANCO
Parte lateral do pneu.

FUNÇÕES DO PNEU

  • Frear o veículo, além de resistir às consideráveis transferências de carga na aceleração e na frenagem do veículo;
  • Transmitir a potência útil do motor, as forças em frenagem e em curva;
  • Rodar regularmente - com maior segurança e por mais tempo - e com um máximo de desempenhos;
  • Guiar o veículo com precisão, quaisquer que sejam o estado do solo e as condições climáticas;
  • Amortecer as irregularidade da pista ou do solo, garantindo o conforto do motorista e dos passageiros, bem como a durabilidade do veículo;
  • Durar, ou seja, manter em seu melhor nível os desempenhos do pneu ao longo de milhões de giros de roda (os seus pneus rodam, em média, o equivalente à volta da Terra a cada três anos).

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GEOMETRIA
Conjunto das características da montagem dos elementos mecânicos que permitem dirigir e manter o veículo, além de satisfazer suas exigências essenciais: dirigibilidade, facilidade de direção, desgaste mínimo da parte mecânica e dos pneus.

GUIAR
Manter o veículo na sua trajetória.

ÍNDICE DE ENTALHAMENTO
Relação entre a superfície da área de contato da borracha com o solo e a superfície total.

ÍNDICE DE CARGA
Número posicionado após a dimensão, representando a capacidade de carga do pneu.
Exemplo:
- índice de carga = 91 (ou seja, um máximo 615 Kg  que o pneu pode suportar).

ÍNDICE de VELOCIDADE
Código alfabético, localizado após a dimensão, que indica a velocidade máxima à qual o pneu pode suportar uma carga correspondente a seu índice de carga. As velocidades mais utilizadas são: Q(160 km/h) - T(190 km/h) - H(210 km/h) - V(240 km/h) - Y(300 km/h).

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LARGURA GERAL
Distância entre as faces externas dos flancos, sem considerar a disposição das letras e os ornamentos.

LIMITE LEGAL DE DESGASTE
É de 1,6 mm. Trata-se da altura mínima da escultura a ser mantida no pneu para se poder rodar dentro dos requisitos de legalidade. Essa altura é facilmente identificada através dos indicadores de desgaste do pneu, situados no fundo da escultura e assinalados no ombro do pneu.

LONA
Camada de tecido revestida  de borracha, contendo cabos têxteis ou metálicos, posicionados paralelamente.

LONAS DE TOPO
Em um pneu Michelin "Radial", é o anel situado sobre o topo da estrutura, com a função de dar rigidez à banda de rodagem.

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MANÔMETRO
Aparelho que serve para medir a pressão dos pneus.

MARCA NO SOLO
Ver ÁREA DE CONTATO.

MONTAGEM
Operação que une o pneu à sua roda.

OMBRO
Ponto de encontro da banda de rodagem e dos flancos.

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PERENIDADE DOS DESEMPENHOS
O desempenho em questão mantém seu nível de qualidade durante o máximo possível de tempo.

PNEUS REFORÇADOS
Pneus para automóveis concebidos para cargas e pressões de inflagem maiores do que a versão padrão.

PNEU VERÃO
Pneu criado para rodar de maneira otimizada, em condições de pistas ou solos secos, frios ou molhados, mas impróprio para rodagem sobre neve ou neve congelada.

PNEU INVERNO
Pneu criado principalmente para rodar em pistas ou solos escorregadios, cobertos de neve ou neve congelada. É identificado pela marcação " M+S ", no flanco do pneu.

PRESSÃO
Pressão determinada quando o pneu apresenta a temperatura ambiente. Ela não supõe, portanto, nenhuma elevação de temperatura (o pneu não pode ter rodado mais do que 3 Km). A pressão deve ser aquela aconselhada pela montadora e encontrada na documentação dos fabricantes do pneu (guia de pressão), à disposição nos distribuidores do produto.

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RADIAL
Inovação da MICHELIN, caracterizada pela letra X e formando 4 ângulos de 90º.
Designa um pneu cujos cabos das napas se estendem até os talões. Os cabos são posicionados de maneira a formarem um ângulo sensivelmente igual a 90º, com relação à linha mediana da banda de rodagem. Além disso, a carcaça do pneu é estabilizada por meio de uma cinta circunferencial e inextensível.

RADIAL XSE
Tecnologia aperfeiçoada pela MICHELIN, alcançando todos os aspectos da concepção do pneu. A tecnologia radial XSE reduz a resistência à rodagem, sem alterar os níveis de dirigibilidade, durabilidade e conforto de direção.

RANHURA
Entalhe desenhado num taco de borracha da escultura do pneu; a ranhura, na maioria das vezes, serve para aumentar a aderência sobre solo molhado, em pisos escorregadios.

RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO
Representa a energia gasta pelo pneu em rotação, por unidade de distância.
Quanto menos energia for gasta, mais fraca será a resistência ao rolamento e menos combustível será consumido.

RODA
Suporte metálico, em aço ou liga leve, sobre o qual se engata o pneu, graças aos talões.

RODAR
Uma das seis funções do pneu, rodar regularmente, com mais segurança e por mais tempo, com um máximo de desempenhos.

RODÍZIO
Trata-se de deslocar os pneus dianteiros para a parte traseira do veículo ou da troca do pneu direito pelo esquerdo, ou vice-versa, segundo um plano definido, para permitir um desgaste mais uniforme em termos de perda de aderência. A partir desse ponto, as forças - longitudinais, laterais ou as duas ao mesmo tempo - ao agirem sobre a área de contato do pneu, ultrapassam o potencial de aderência do pneu ao solo.

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SÉRIE
Ou relação nominal de aspecto, que é o percentual da relação entre a altura da seção e a espessura do pneu sobre sua roda teórica. Fala-se, por exemplo, de série 80 ou 70.

SUBVIRAGEM
Deslizamento preponderante do eixo dianteiro de um veículo em limite de aderência, apresentando tendência de aumentar o raio da trajetória.

SOBREVIRAGEM
Deslizamento preponderante do eixo traseiro de um veículo em limite de aderência, apresentando tendência de diminuir o raio da trajetória.

SULCO
Parte funda/côncava na borracha da banda de rodagem, menor  que o "canal".

SUSTENTAR
Sustentar e transportar o veículo, incluindo sua carga.

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TACO de BORRACHA
Elemento da escultura do pneu com a forma de taco ou bloco, entalhado ou não.

TALÃO
Parte baixa do pneu em contato com a roda, que possibilita a ligação do pneu à roda, bem como a estanqueidade.

TAMPA DE VÁLVULA
Elemento  aparafusado sobre a válvula para proteger o seu mecanismo de retenção de ar. Segurança indispensável para a estanqueidade do sistema.

TESTEMUNHO (INDICADOR) de DESGASTE
Ponte de borracha localizado no fundo da escultura. Quando a escultura atinge o limite legal de desgaste (1,6 mm , na maioria dos países europeus), essa ponte aflora à superfície da escultura. Cada ponte é identificada por meio de um símbolo específico sobre o ombro do pneu (por exemplo: um BIB nos pneus da marca MICHELIN).

TRANSMITIR
Garantir a transmissão do torque motor e de frenagem.

TUBE TYPE
"TT", pneu com câmara de ar separada.

TUBELESS
"TL", pneu dotado de revestimento de estanqueidade (sem câmara). É totalmente desaconselhada a montagem de uma câmara de ar em um pneu do tipo TUBELESS.

VÁLVULA
Peça fixada à roda (tipo tubeless) ou sobre a câmara de ar (tipo tube type) e que permite a introdução de ar para a inflagem do pneu.A válvula participa da estanqueidade do pneu. Aconselha-se, portanto, a mudá-la a cada recuperação do pneu. Uma válvula pesa apenas 10 gramas, mas, a 200 km/h, a sua força perturbadora é de 7,5 quilogramas.

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Fonte: Michelin

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